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A Remediação de áreas contaminadas consiste em técnicas e operações que visam eliminar efeitos nocivos dos elementos tóxicos advindos de áreas contaminadas, sejam eles imediatos ou bioacumulativos. Através da remediação ambiental, é possível diminuir os níveis de contaminação, e, consequentemente, diminuir os riscos à população e meio físico. As mais comuns são a remediação de solos contaminados e a remediação de águas subterrâneas, esta, geralmente causada por vazamento de combustíveis e solventes, assim como o derramamento de óleo ou outros produtos perigosos, utilizados como matérias-primas em diversos setores da indústria, por exemplo.
Estes vazamentos e derramamentos de produtos químicos podem ocorrer desde a etapa de transporte de combustíveis e produtos perigosos até no mau armazenamento em tanques antigos e inapropriados, em postos de combustível e até canteiros de obras.
Há diversos métodos de remediação ambiental, mas são basicamente divididos em dois tipos: in situ, onde as técnicas são executadas na área contaminada em si, estas, mais economicamente viáveis, proporcionam uma segurança maior em relação às contaminações secundárias, desde que executado um bom monitoramento ambiental, podemos citar como exemplo a biorremediação, oxidação química, tratamento e bombeamento, , extração multifásica – através de sistemas MPE, e também a implantação de barreiras de contenção.
As medidas ex situ são técnicas onde a remediação ambiental é realizada em outro local diferente da área contaminada em si, são mais arriscadas, uma vez que implicam no transporte dos resíduos (geralmente são transportadas grandes quantidades de solo contaminado), e mais caras, uma vez que há custos de coprocessamento, transporte, e destinação para aterros sanitários. Sua vantagem em relação às técnicas in situ é a contenção rápida dos contaminantes de alto potencial de propagação, ou seja, é possível conter rapidamente os níveis de contaminação antes que se expandam.
